Uma saia de fenda na perna...
e um baton vermelho...
Quis ser Verônica Lake por uma noite...
A noite estava tão linda...Is very nice.
18 graus.
Imagine eu precisar de um designer naquela noite, mais algumas para complementar .Até meus olhos olharem ao redor e em meio a penumbra. Uma pálida tez, um botão não abotoado da camisa iluminou-se com o refletor que cegou-me os olhos por um momento.Tentei definir o som da música, e os gritos do cara que berrava. E do designer nada. Meus olhos queriam olhar para outra direção, mas a barriga do cara do meu lado não permitia que eu me virasse naquela poltrona. No entanto, preferi deixar mesmo de olhar até que um pingo da careca do cara escorreu caindo pelo braço do sofá.
No intervalo, esperei que todos saíssem de suas cadeiras, deixando um espaço livre no qual eu pudesse passar e não enroscar a fenda de minha saia.
Eu ansiosa. Precisava estar perto já que a vontade estourava em mim.Nada pude fazer. Ele sumiu!
Continuei cega de tantas luzes.
Para onde teria ido???
Ao sair daquela caverna. Encontrei com Ana. Ela me sorriu um sorriso quase azul da cor dos seus olhos.
Foram conversas e conversas para comentar coisas estranhas que estavam acontecendo na caverna.
Não consegui não chorar de rir com a GiGi .As bizarrices eram escancaradas. Dá para se ter uma idéia de uma mistura de Bonequinhos de Buddypoke com , falcão e Supla? Gigi também achou que um mix de Silvio Santos e Guitar hero também somavam -se ao Arnaldão. Ele dizia não ser uma banda, nem um trio.
Músicas nunca gravadas, O Rodrigão da rádio Caos não lembrava-se da música que queriam tocar. Era mesmo o caos.
Sem falar das performances do Arnaldão, um tanto robóticas, um tanto Sidney Magal cantando Sandra Rosa Madalena.
Foi demais, eu ri muito.Mas não consegui ficar muito tempo por lá.
Tenho certeza que estavam me confundindo com alguém.Talvez eu me parecesse com alguém.
foram muitos "OIs"de pessoas que nem sei quem eram, elogios de pessoas que nunca me enxergaram.
Acho que por um momento eu não era eu. Nem Verônica Lake .
Entrei no bar, pedi um um chope escuro e uma cerveja preta. Foram quase 40 minutos de espera até o garçon se dar conta que havíamos feito um pedido naquela mesa.
"Isso é que dá esses lugares que permitem que que o funcionário beba enquanto trabalha"
Tive que concordar com a Gigi. Se ela conseguiu ler de ponta cabeça o preço da Xingu enquanto garçon nem sabia o que era uma Xingu!?!!!
Não ficamos muito tempo naquele bar. Começou a ficar decadente, não gosto de música eletrônica e nem acho que eu precisaria gritar para falar com a minha amiga que estava a menos de um metro de distância de mim.Pegamos o rumo da Trajano Reis.
No meio de uma movimentação de pessoas fumando na rua. Entrei no Blues Velvets,o lugar me lembra tanta coisa...Boa...
T
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